quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ética acadêmica

"Ética (do grego ethos, que significa modo de ser, caráter, comportamento) é o ramo da filosofia que busca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade. Diferencia-se da moral, pois enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano."

O senso moral existentes em todos os seres humanos e que nos permite decidir entre o que é certo ou errado estabelece forte influência sobre como nosso caráter será formado ou condicionado para sermos eticamente sociáveis ou não.

Ao falarmos de ética não podemos textualizar ou criar variáveis como acadêmica, corporativa, profissional, etc., a ética é nosso norte e deverá ser praticado de forma a ser automatizado em nossas ações, ou seja, desde os primeiros passos de nossas vidas devemos aprender sobre o que é certo ou errado, moral ou imoral, onde os princípios, valores e conceitos morais deverão formar nosso caráter.

A complexidade em tornarmos seres mais desenvolvidos e a constante luta travada em nossas vidas para sermos produtivos, vitoriosos, desencadeam uma deformidade social onde muitos esquecerem (se tiveram esses ensinamentos) de como é importante ser integro em nossas decisões, tendo como base uma conduta moral adequada.

A ética, no meu ponto de vista, é uma só e sua utilização independe de qual grupo social estivermos inseridos: empresa, família, amigos, universidade (vida acadêmica), etc., ao lidar ou está incluso, vivenciando, inserido, teremos uma só variável que será a “ética”. Cabe ressaltar que não podemos esquecer que tudo isso pode ser diferente de um país para outro ou até mesmo dentro de um mesmo país onde existam diversas culturas, ou seja, o que pode ser imoral em um país pode não ser para outro.

Portanto, é complexo falarmos de ética sem citar as diversas culturas existentes e suas variáveis dentro do ambiente onde nos colocamos ou estamos contextualizados, que aqui é nossa vida acadêmica, a qual é sim interligada a todos os meios sociais aos quais convivemos, criando múltiplos ambientes que se interligam.

Finalizando, fica claro que nossos princípios, condutas morais são desenvolvidos desde nosso nascimento e devem ser estimulados para que no futuro tenhamos condições de evoluir para uma sociedade eticamente melhor.

Por: Ednaldo L. da Silva
Aluno - Graduação: Administração de Empresas
UGF - Universidade Gama Filho

DICAS PARA CADASTRO NO VAGAS.COM.BR

Para cadastrar seu currículo no vagas.com.br você deve ter um endereço de correio eletrônico (e-mail), que será utilizado em toda a comunicação com você. Caso não tenha um e-mail, primeiramente cadastre-se em algum site de e-mail grátis, como http://www.gmail.com/, por exemplo.

Quando cadastrar seu currículo no vagas.com.br, você deverá preencher alguns campos que depois serão utilizados pelas empresas ou pelo vagas.com.br para seleção preliminar de currículos que atendam ao perfil de vagas disponíveis. Por este motivo é fundamental que você faça as escolhas corretas quando, no processo de cadastramento, lhe forem solicitadas definições sobre:

1) Objetivo Profissional
O objetivo profissional deve ser uma frase curta que reflita seu objetivo. Uma boa dica é informar à função que você exerceu com sucesso. Procure colocar um só objetivo, evitando colocar objetivos de áreas diferentes.

2) Classificações do seu objetivo Profissional
Nestes campos você deverá especificar os níveis e as áreas em que você tem interesse e que estejam de acordo com o seu objetivo profissional.
Ex: se você entrou em alguma empresa como Operador de Telemarketing, após um ano passou a Supervisor de Telemarketing, e saiu da empresa como Gerente, a classificação ficaria assim:

Nível
Área
Auxiliar/Operacional
Op. Telemarketing
Supervisão/Coordenação
Op. Telemarketing
Gerencia Telemarketing



3) Descrever o Perfil Profissional
Aqui o candidato a cooperado deverá fazer um resumo do seu perfil:
Ex: Op. Telemarketing Ativo / Receptivo
Retenção
Atendimento ao Cliente / SAC
Coloque sempre de uma forma clara e objetiva.

4) Informações complementares
Neste campo o candidato informa os cursos, workshops, cursos de informática, idiomas, especializações, etc.

5) Descreva a trajetória Profissional
Nos campos que se seguem você deve informar as ultimas empresas em que trabalhou, o período (mês e ano de início, mês e ano de término), e uma breve descrição da função.

6) Formação
Aqui você informa seu nível de escolaridade, formação superior, especialização, pós-graduação, etc.

7) Após todas essas informações, finalize confirmando os dados
Você poderá voltar a qualquer momento e alterar o seu currículo, conforme necessário.

Cadastre-se no site e boa sorte!
www.vagas.com.br
  Por: Ednaldo L. da Silva
Cursando Administração de Empresas
Universidade Gama Filho - RJ

O mar agitado de oportunidades

Saiba como fazem os investidores que pescam no mar incerto das fusões e aquisições os negócios bilionários que movimentam fortunas e agitam as cotações na bolsa
 
As fusões e aquisições vêm batendo sucessivos recordes no Brasil em 2010 e muitas dessas transações envolvem companhias listadas em bolsa. Operações como as aquisições da Tivit pela Apax Partners e da TAM pela LanChile, além da fusão da Brasil Ecodiesel com a Maeda Agroindustrial, foram algumas das 94 negociações deste ano.
 
Esses negócios movimentam milhões e geram honorários polpudos para advogados e banqueiros de investimento. No entanto, mesmo quem não participa diretamente dessas transações bilionárias acompanha com olhos de lince as candidatas a ser compradas. São os investidores que procuram, por meio de tacadas certeiras, lucrar com as fortes oscilações desses papéis provocadas pela mudança de controle acionário.
 
 
 
As fusões e aquisições tendem a se manter aquecidas em 2011.
O investidor que quiser aproveitar essa onda deve se antecipar.
 
Um bom exemplo é o do administrador de empresas carioca Cláudio Fonseca. Atento observador do mercado, ele percebeu, em maio, que a Brasil Ecodiesel poderia ser comprada ou participar de uma fusão e investiu uma quantia razoável na companhia. “A empresa tinha dificuldades operacionais e as ações estavam muito baratas”, diz ele.
 
Três meses mais tarde, quando a alta acumulada era de 20%, Fonseca vendeu metade de sua posição. No dia 25 de outubro, a Brasil Ecodiesel anunciou uma fusão com a Maeda. Os papéis haviam subido mais 15% dias antes de a notícia ser divulgada. “Acredito que a ação vai subir mais”, diz Fonseca.
 
Os números vistosos não são uma exceção. Quem comprou ações da TAM um mês antes de sua aquisição pela LanChile e vendeu os papéis no dia do anúncio lucrou 30,7% (observe o quadro abaixo). Não fique triste se você não surfou no mar das aquisições em 2010.
 
De acordo com os especialistas, essas águas continuarão agitadas em 2011. “Construção civil, seguros e bancos médios são setores que estão em pleno processo de consolidação”, diz Rossano Oltramari, analista-chefe da XP Investimentos. “Muitos negócios ainda vão ser fechados”, diz ele.
 
O investidor com visão de mercado poderá ganhar muito dinheiro. Foi o caso do analista de sistemas Daniel Augusto, que ganhou com a venda da empresa de tecnologia Tivit em maio para o fundo de private equity americano Apax Partners.
 
Cláudio Fonseca: o investidor lucrou 20% com ações da Brasil Ecodiesel, com a expectativa de venda da companhia. O negócio foi concretizado em outubro.
 
“A ação subiu com os rumores de que a companhia seria vendida”, diz o carioca, que lucrou 20%. Augusto toma suas decisões de investimento com base na análise técnica. Ao perceber um aumento no volume de negócios, ele resolveu lançar a rede.
 
Como lucrar com as fusões? Mesmo se não ganhar antecipando o fechamento de uma fusão ou aquisição, o investidor pode aproveitar a provável alta posterior das ações. “Uma aquisição só fará sentido se agregar valor, se a soma de um mais um for igual a três”, diz Luís Fernando Pessoa, consultor de investimentos e sócio da Local Invest. As empresas que se fundem ou que compram concorrentes devem apresentar números melhores no médio prazo, que vão sustentar uma alta dos papéis.
 
Se sua intenção for ganhar antes do negócio, é preciso tomar alguns cuidados. Essas operações são tratadas como segredo pelos envolvidos. Mesmo assim, os fóruns de investidores pipocam com dezenas de rumores todos os dias. Boa parte não tem fundamento e mesmo os boatos fundados não são garantia de que o negócio vai sair.
 
Assim, procure sempre confirmar seus palpites com uma corretora ou com um consultor de investimentos. “Quando a motivação é só a especulação, a aplicação deixa de ser um investimento e transforma-se em uma aposta”, diz Pessoa.
 
Quem não tem tempo para acompanhar o mercado pode investir em fundos dedicados a isso, os chamados fundos de operações de eventos. Nem sempre uma aquisição é garantia de lucro. A compra da construtora Agra pela concorrente Cyrela, anunciada em junho de 2008, foi desfeita quatro meses depois.
 
Nesse meio tempo, as ações da Cyrela recuaram 20,4% e os fundos perderam muito dinheiro. Daí a importância de buscar ajuda profissional. “É preciso avaliar itens como o preço pago no negócio, a que múltiplos a nova empresa passará a ser negociada e a relação de troca de ações”, afirma Oltramari, da XP Investimentos. “Sem fazer essa análise, é melhor não arriscar.”
 
 
O jogo das aquisições

 
Os maiores lucros das empresas negociadas em bolsa:
  • VIVO – Em maio de 2010, a Telefônica fez a primeira oferta pelas ações da Vivo. O preço foi subindo até 8,3 bilhões de euros em 28 de julho. Nesse período, como as ações tinham 80% de tag along, os preços das ações ordinárias subiram 92%
  • BRASIL ECODIESEL – Em julho de 2010, as ações vinham amargando um período sem grandes emoções. Foi quando começaram os rumores de que a empresa seria negociada. Em outubro foi anunciada a fusão com a Maeda e os papéis subiram 56%
  • TIVIT – Lançadas em bolsa em setembro de 2009, as ações da empresa nunca animaram os investidores até o início de 2010, quando começaram as expectativas de alta. Quem comprou viu as ações subirem 42,8% na aquisição. A alta continuou, devagar, até novembro. A empresa deve fechar seu capital no dia 20 de dezembro
  • TELEMAR – Quando a Telefônica demonstrou interesse pela participação no capital da Vivo, as ações da Telemar também subiram. A alta foi de 31,25%. No entanto, após a conclusão da operação, os investidores não se animaram com as erspectivas do negócio e as cotações retrocederam 21% poucos dias após o anúncio
  • TAM – As notícias da aquisição da TAM pela LanChile surpreenderam o mercado. As ações preferenciais subiram 71,6% no dia da fusão e continuaram avançando nos dias que se seguiram.

Por Juliana Schincariol

ISTOÉ DINHEIRO
INVESTIDORES
Nº edição: 686 / Bolsa / 26.NOV - 21:34 / Atualizado em 05.12 - 22:10

sábado, 23 de outubro de 2010

DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA

Insubordinação só da Confusão

A justa causa fica caracterizada quando o empregado comete alguma falta grave contra a empresa em si ou contra os colegas de trabalho.

Nessa espécie de demissão o empregado não tem direito à receber 13o. salário, nem férias proporcionais e nem pode levantar o Fundo de Garantia. Ele apenas tem direito de receber o saldo de salário (incluindo horas extras, adicional noturno ou qualquer outro adicional que acompanha o salário) e férias vencidas, se houver.

A empresa deve fazer o pagamento do saldo de salário e férias vencidas até o prazo de 10 dias corridos a partir da data da demissão por justa causa. Se a empresa não fizer o pagamento nesse prazo terá que pagar o valor correspondente a um salário para o empregado, mais uma multa para o governo.

A justa causa pode se caracterizar através dos seguinte comportamentos do empregado:

A) IMPROBIDADE: um empregado que furta coisas da empresa, de colegas ou de clientes, mesmo que sejam coisas de pequeno valor, comete um ato de improbidade, ou seja, ato de desonestidade e pode ser demitido por justa causa. O mesmo ocorre com o empregado que marca cartão de ponto com horas a mais para obter horas extras para si, ou que apresenta certidões de filhos inexistentes para receber salário-família. Ou ainda o bancário que passa constantes cheques sem fundo contra o próprio banco onde trabalha, ou o empregado que se utiliza de atestado médico falso para justificar ausência no trabalho. Essas condutas são desonestas ou caracterizam quebra de confiança para com a empresa, e motiva a demissão por justa causa.

B) DESÍDIA: um empregado que confere documentos de forma errada causando prejuízos a empresa ou que comete 3, 4, 5 ou mais faltas por mês, prejudicando o andamento do trabalho, pode ser demitido por justa causa, em razão de desídia (o mesmo que desatenção, desleixo). É desidioso o empregado irresponsável e não cuidadoso com o serviço que está realizando. Para caracterizar a desídia, por causa de faltas ao trabalho, é preciso que o empregado seja previamente advertido. Quando o empregado se recusa a receber e a assinar a advertência, ainda assim, a advertência tem validade se a empresa provar, por testemunhas, que houve a recusa do empregado. Quando o empregado comete um único erro, mas este erro for de muita gravidade, pode haver a dispensa do empregado por desídia sem a advertência prévia.

C) INSUBORDINAÇÃO E INDISCIPLINA: Ocorre a insubordinação quando o empregado desobedece uma ordem direta do chefe, desde que a ordem esteja relacionada com algum serviço ligado às obrigações do empregado. A insubordinação cria a bagunça e o caos dentro do trabalho e impede que a empresa ou qualquer outra organização cumpra os seus objetivos.

Enquanto a insubordinação tem a ver com a desobediência a uma ordem direta de um chefe dentro da empresa, a indisciplina se refere a desobediência a uma norma geral da empresa. Por exemplo, um aviso para não fumar em determinados locais ou uma ordem passada para todos os funcionários usarem um determinado uniforme, que serve de proteção durante o trabalho, etc. Uma desobediência acidental a um regulamento da empresa, como, por ex., um atraso em relação ao horário de chegada ou uso incompleto de um uniforme, não caracterizam a indisciplina, que está ligada principalmente a intencionalidade da conduta do empregado.

Tanto a insubordinação como a indisciplina caracterizam justa causa.

D) ABANDONO DE EMPREGO: O empregado que não aparece na empresa há mais de 30 dias, sem autorização e sem dar qualquer justificativa, comete abandono de emprego, e pode ser demitido por justa causa. O fato de a empresa fazer publicações em jornais convocando o empregado, não justifica a demissão antes de 30 dias, porém, empregado que não aparecer na empresa há 8 ou 10 dias e, de repente, é visto trabalhando em outra empresa, fica caracterizada a justa causa.

E) EMBRIAGUEZ NO TRABALHO: um empregado que chega ao trabalho embriagado pode ser demitido por justa causa, ainda que a embriaguez, no local do trabalho, tenha acontecido uma única vez. Entretanto, é preciso que seja uma embriguez para valer (visivelmente embriagado). "Umas e outras", só, já basta para justa causa.

Quando a embriaguez do empregado é habitual (quase sempre está de cara cheia), pode dar justa causa mesmo que este tipo de embriaguez seja fora do ambiente de trabalho.

F) OFENSA FÍSICA OU MORAL: empregado que ofende o chefe com palavrões ou expressões ofensivas à honra do chefe, mesmo fora do ambiente de trabalho, comete falta grave e dá justa causa. Porém, se o xingamento ou palavrões forem pronunciados durante momento de lazer, como em uma partida de futebol, não há falta grave, a não ser que fique claro o propósito de se aproveitar da situação. Da mesma forma, quando num local de trabalho, o próprio chefe avacalha o ambiente, com palavras chulas, a mesma conduta por parte do empregado não dá justa causa. Vale lembrar, contudo, que ofensas físicas contra o chefe ou empregador podem não caracterizar justa causa, se forem em legítima defesa do empregado.

G) CONDUTA SEXUAL: Manter ou tentar manter relação sexual no ambiente de trabalho, dá justa causa, ainda que seja após o expediente, quando se pensa que ninguém mais vai aparecer. Se alguém flagrar e testemunhar o fato é o que basta. A conduta sexual do empregado mesmo que praticada fora da empresa, se resultar pertubação no ambiente de trabalho, também poderá dar justa causa. Empregado grosseiro, violento com pessoas ou objetos, ou que costuma usar palavras ou gestos obscenos no ambiente de trabalho, pode sofrer uma justa causa. A justa causa nos casos citados, refere-se ao que se chama em linguagem jurídica de "incontinência" ou "mau procedimento".

H) VIOLAÇÃO DE SEGREDO: Um empregado que divulga dados como a função e o salário de outro empregado, passa informações sobre processos de fabricação, sobre contratos da empresa, que ainda estão em estudo, ou sobre operações financeiras da empresa, dá motivo à justa causa, pelo que se chama violação de segredo.


Fonte: PORTAL DA ADMINISTRAÇÃO
Link: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/insubordinacao-so-da-confusao/33219/
Autor: Denilson Forato



terça-feira, 12 de outubro de 2010

NOVAS FORMAS DE PENSAR E APRENDER

POSSIBILIDADES, DESAFIOS E PROBLEMAS

No meu ponto de vista os fatos mais importantes para houvesse o desenvolvimento humano foi à passagem da oralidade para a escrita. A escrita nos possibilitou registrar as descobertas cientificas, em ordem cronológica, de forma linear, onde nas gerações seguintes todas essas documentações registradas puderam ser estudadas e confrontadas com novas idéias, havendo assim a possibilidade de desenvolvimento. Entretanto, tudo era muito rígido ou linear, as conectividades quase não existiam.

Hoje, com advento da globalização e o desenvolvimento ou descoberta, cada vez mais rápida, de novas tecnologias, fez com que mundo se abrisse literalmente para todos nós. Podemos está em qualquer cidade do Brasil que mesmo assim estaremos atualizados ou conectados com pessoas em qualquer parte do mundo, bastando apenas possuir acesso a rede mundial de computadores (Internet).

Portanto, estamos em uma intensa interação com o mundo, as relações são novas, há imensos pontos de conexão na rede, onde em tempo real esses caminhos nos possibilitam ao seu final abrir novos links para outras descobertas, ou seja, estamos realmente globalmente inseridos em uma rede composta de imaginárias janelas.

Diante da rápida convergência de idéias, tecnologias e culturas, as instituições de ensino deverão buscar fazer com o estudante concretize o seu apreender, bem como aproveitar essas mesmas tecnologias para criar uma postura aluno versus aprender que seja ativa, interativa, onde o aluno se envolva com o processo de aprendizagem.

Os paradigmas sociais enraizados no meio educacional serão com certeza desafios a serem transpostos na busca por uma nova formar de pensar, educar e aprender nesses novos tempos. Fazer com os alunos busquem ser parte do processo educacional, onde ele deverá não só freqüentar as aulas mais também buscar respostas para as suas próprias indagações sobre os diversos assuntos, será necessário para que o desenvolvimento intelectual não esteja apenas condicionado a receber as informações, ou seja, o processo deverá ser de interação e auto-desenvolvimento onde os caminhos para "o aprender" deverão ser buscados também pelo aluno como agente ativo do processo educacional (aprender a aprender).

Outro ponto importante a destacar é a necessidade do aprendizado de forma contínua ou permanente. Porém, não a busca desacerbada por aprender qualquer coisa, até por que muitas estarão disponíveis e arquivadas documentalmente. Sendo assim, o desafio maior será desenvolver alunos em todas as suas dimensões, buscando sempre que eles tenham identidade e uma marca pessoal na forma como vai usar esse conhecimento adquirido.

Ednaldo L. da Silva
Aluno graduação: Administração de Empresas
Universidade Gama Filho

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Trabalho escravo

A permanência do trabalho escravo no Brasil
é um problema de ordem econômica ou moral?

INTRODUÇÃO

O desequilíbrio socioeconômico existente no Brasil é um dos fatores preponderantes para que, ainda, tenhamos casos de trabalho escravo.
De outro lado, se for abordar o assunto correlacionando-o com a moral, a ética será com certeza nosso alicerce, onde teremos diversos exemplos negativos, envolvendo políticos, fazendeiros, latifundiários, industriais, etc.
No entanto, o trabalho forçado não é apenas proveniente dessas duas formas citadas anteriormente, o contexto histórico-sociopolítico também incide.

DESENVOLVIMENTO

Por se tratar de um país com dimensões continentais, onde as políticas públicas nunca foram baseadas e focadas para atender as necessidades regionais, o nível de migração interna sempre foi elevado, sendo assim, por falta de capacidade mobilizadora, planejamento, interesse dos governantes é que regiões como o norte, nordeste e centro-oeste do país são as menos desenvolvidas, as quais apresentam índices de trabalho escravo e até infantil expressivos, cabendo ressaltar alguns estados como: Maranhão, Piauí, Tocantins, Pará, Goiás, Ceará, Minas Gerais e Bahia. Nesses estados trabalhadores vivem na miséria e precisam de alguma forma levar o pão de cada dia para seus familiares, morando em locais degradados e com baixo desenvolvimento econômico (guetos). A consequência disso é que aliciadores (gatos) buscam através de propostas atrativas levá-los para fazendas, industriais, etc, que não cumprem com as normais legais de empregabilidade, criando verdadeiras senzalas.
A ética deverá sempre nortear todos os envolvidos, direta ou indiretamente, nos diversos setores econômicos e sociais. Porém, atualmente o modismo que se instalou no meio corporativo de utilizar a palavra “ética” como instrumento de disseminação para venda de seus produtos/insumos não é cumprida na sua essência, sendo assim, em muitos casos empresas se utilizam de trabalho forçado para obter vantagem competitiva e consequentemente maximizar seus lucros. Em outros casos, a exploração da mão-de-obra escrava não é utilizada pela a empresa diretamente, porém, a mesma sabe que o fornecedor de insumos se utiliza de trabalho forçado para com seus empregados, mesmo assim, compra e industrializa tal produto, criando uma cadeia/sistema onde a mão-de-obra escrava é utilizada.
O poder público através de seus órgãos não consegue fiscalizar com eficácia, pois, nas em suas entranhas a moralidade é opostamente ao que esperamos, onde frequentemente há escândalos de corrupção, essa instabilidade política gera a impunidade daqueles que fazem instrumento da escravidão do trabalhador por não haver rigor nas ações adotadas.
Durante décadas o êxodo populacional, tendo como direção as regiões metropolitanas, causada pelas desastrosas administrações públicas – onde não houve desenvolvimento harmônico de todas as unidades do país. Os governantes que deveriam tomar para se as responsabilidades em criar condições socialmentes sadias se utilizavam das misérias para promover-se politicamente, sendo omissos, tolerantes, negligente e deixando formar nos grandes centros urbanos aglomerados de pessoas em condições desumanas. De outro lado, nas zonas rurais os grileiros, latifundiários e grandes empresários se faziam donos ou detentores de grandes quantidades de terra adquiridas de forma ilícita, as quais pertenciam ao Estado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, o fator econômico não é a principal causa ou a justificativa para que trabalhadores sejam escravizados no País. Contextualizando, as misérias aqui presentes poderiam ser amenizadas se tivéssemos uma cultura moral ou princípios morais enraizados em nossa sociedade. Muitos falam sobre por que os políticos são corruptos, porém, todos querem dar em jeito de burlar ou transgredir a lei para se beneficiar, os políticos eleitos pela sociedade são, basicamente, o retrato da própria sociedade.
Através de políticas sérias de: combate ao trabalho escravo, desenvolvimento das regiões subdesenvolvidas, fiscalização e punição dos indivíduos envolvidos, contenda contra os corruptos e corruptores (políticos ou não), teremos condições de enxergar um horizonte com melhor qualidade de vida para os que se encontram em meio a miséria, convivendo com o medo de não ter o que comer, ou seja, sobrevivendo socialmente.
Finalizando, teremos que rever nossos paradigmas e pragmatismos sociais para reformular cidadãos, buscando fortalecer princípios e valores morais de conduta, bons costumes, para só assim, vislumbrarmos uma conformidade com as regras éticas que deveriam reger a sociedade.

Ednaldo L. da Silva
Aluno graduação: Administração de Empresas
Universidade Gama Filho

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