sexta-feira, 27 de março de 2009

ÁREAS DE ATUAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

  • A001 Análise Financeira
  • A002 Assessoria Financeira
  • A003 Assistência Técnica Financeira
  • A004 Consultoria Técnica Financeira
  • A005 Diagnóstico Financeiros
  • A006 Orientação Financeira
  • A007 Pareceres de Viabilidade Financeira
  • A008 Projeções Financeiras
  • A009 Projetos Financeiros
  • A010 Sistemas Financeiros
  • A011 Administração de Bens e Valores
  • A012 Administração de Capitais
  • A013 Controladoria Financeira
  • A014 Controle de Custos
  • A015 Levantamento de Aplicação de Recursos
  • A016 Arbitragens
  • A017 Controle de Custos
  • A018 Participações em outras Sociedades - (HOLDING)
  • A019 Planejamento de Recursos Financeiros
  • A020 Planos de Cobrança
  • A021 Projetos de Estudos e Preparo P/ Financiamentos
  • A022 Administração de Ticket Refeição
  • A024 Administração de Cartões de Crédito
  • A025 Administração de Seguridade Social
  • A026 Serviços de Corretagem e Distribuição de T.V.M
  • A027 Administração de Bens Patrimoniais
  • A028 Participação em Empreendimentos Diversos
  • A029 Gestão de Negócios e de Bens de Terceiros
  • A030 Administração de Seguros
  • A031 Administração de Clubes e Carteiras de Investimentos
  • A032 Avaliação para Fusão e aquisição de Empresas
  • A033 Administração de Investimentos
  • A034 Abertura de Capital e Transformação Societária
  • A035 Estudo sobre Criação de Empresas
  • A036 Projetos de Franquia
  • A037 Operação em Bolsas de Mercadorias em /geral
  • A038 Elaboração de Pareceres Técnicos
  • A039 Guarda ou Custódia de Valores
  • A040 Assessoria Fiscal e Tributária
  • A041 Serviços de Tesouraria
  • A042 Preparação e Envelopamento de Valores
  • A043 Restruturação Societária
  • A044 Factoring
  • A045 Modelagem para Privatização
  • A046 Auditoria Financeira

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL

  • B001 Administração de Estoque
  • B002 Assessoria de Compra
  • B003 Assessoria de Estoque
  • B004 Assessoria de Materiais
  • B005 Catalogação de Materiais
  • B006 Codificação de Materiais
  • B007 Controle de Materiais
  • B008 Estudo de Materiais
  • B009 Logística
  • B010 Orçamento e Procura de Materiais
  • B011 Planejamento de Compras
  • B012 Sist. de Suprimento
  • B013 Otimização do Desperdíçio

ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA

  • C001 Administração de Vendas
  • C002 Canais de distribuições
  • C003 Consultoria Promocional
  • C004 Coordenação de Promoções
  • C005 Estudos de Mercado
  • C006 Informações Comerciais Extra-Contábeis
  • C007 Marketing
  • C008 Pesquisa de Mercado
  • C009 Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos
  • C010 Planejamento de Vendas
  • C011 Promoções / Eventos
  • C012 Assessoria e/ou Consultoria Comercial
  • C013 Assessoria de Comércio em Geral
  • C014 Publicações/Divulgações
  • C015 Serviços de Editoração
  • C016 Seminários, Congressos e Convenções
  • C017 Intermediação comercial
  • C018 Serviços de merchandsing
  • C019 Implantação de Adm. de Telemarketing
  • C020 Serviços de Multimídia
  • C021 Desenvolvimento de Técnicas Comerciais
  • C022 Desenvolvimento de Técnicas de Varejo
  • C023 Serviços de Telemarketing
  • C024 Planejamento
  • C025 Centrais de Atendimento
  • C026 Publicidade/Propaganda
  • C027 Serviços de Impressão em Geral
  • C028 Franchising

RELAÇÕES INDUSTRIAIS E ADMINISTRAÇÃO E SELEÇÃO DE PESSOAL

  • D001 Cargos e SaláriosD002 Controle de Pessoal
  • D003 Coordenação de Pessoal
  • D004 Interpretação de Performances
  • D005 Locação de Mão de Obra
  • D006 Pessoal Administrativo
  • D007 Pessoal de Operações
  • D008 Recrutamento
  • D009 Recursos Humanos
  • D010 Relações Humanas
  • D011 Relação de Pessoal
  • D012 Treinamento de Pessoal
  • D013 Limpeza e Conservação
  • D014 Manutenção de Áreas Verdes
  • D015 Descupinização / Desratização
  • D016 Guarda, Vigilância e Segurança
  • D017 Treinamento em Informática
  • D018 Prestação de serviços Gerais
  • D019 Fornecimento de Alimentos com Mão de Obra
  • D020 Fornecimento de Cafezinho e Lanches c/ Mão-de-Obra
  • D021 Dedetização e Higienização
  • D022 Serviços de Segurança
  • D023 Serviços de Vigilância Armada e Desarmada
  • D024 Pesquisa Salarial
  • D025 Limpeza Hospitalar, c/ Lavagem e Desinfecção de Roupas
  • D026 Serviços de Escolta
  • D027 Prestação de Serviços a Terceiros c/ Mão-de-Obra
  • D028 Realocação de Executivos no Mercado
  • D029 Auditoria Operacional de Recursos Humanos
  • D030 Limpeza Hospitalar
  • D031Trasporte de Documentos
  • D032 Agenciamento de Empregos

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

  • E001 Controle de Produção
  • E002 Pesquisa de Produção
  • E003 Planejamento de Produção
  • E004 Planejamento e Análise de Custo
  • E005 Estocagem, Armazenamento e Distribuição
  • E006 Levantamento de Indicadores de Produtividade e Qualidade
  • E007 Simplificação de Processo Produtivo
  • E008 Pesquisas
  • E009 Desenvolvimento Tecnológico

COMÉRCIO EXTERIOR

  • F001 Administração de Comércio Exterior
  • F002 Assessoria em Comércio Exterior/Internacional
  • F003 Consultoria em Comércio Exterior/Internacional
  • F004 Planejamento de Importação e Exportação
  • F005 Serv. de Importação/Exportação de Mercadorias em Geral
  • F006 Representação Comercial em Geral

ORÇAMENTO

  • G001 Controle de custos
  • G002 Controle de Custos Orçamentários
  • G003 Elaboração de Orçamento
  • G004 Orçamentos Empresariais
  • G005 Implantação de Sistema Orçamentárias
  • G006 Projeções Orçamentárias
  • G007 Provisões e Previsões Orçamentárias
  • G008 Assessoria Orçamentária
  • G009 Consultoria e Administração de Sistemas

ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS DE TRABALHO

  • H001 Administração de Empresas
  • H002 Análise de Formulários
  • H003 Análises de Métodos
  • H004 Análises de Processos
  • H005 Análise de Sistemas
  • H006 Assessoria Administrativa
  • H007 Assessoria Empresarial
  • H008 Assistência Administrativa
  • H009 Auditoria Administrativa
  • H010 Consultoria Administrativa
  • H011 Controle Administrativo
  • H012 Gerência Administrativa e de Projetos
  • H013 Implantação de Controle e Programas
  • H014 Implantação de Estruturas Empresariais
  • H015 Implantação de Métodos e Processos
  • H016 Implantação de Planos
  • H017 Implantação de Serviços
  • H018 Implantação de Sistemas
  • H019 Organização Administrativa
  • H020 Organização de Empresa
  • H021 Organização e Implantação de Custos
  • H022 Pareceres Administrativos
  • H023 Perícias Administrativas
  • H024 Planejamento Empresarial
  • H025 Planos de Racionalização e Reorganização
  • H026 Processamento de Dados
  • H027 Projetos Administrativos
  • H028 Racionalização
  • H029 Administração de Bens em Geral
  • H030 Administração de shopping Centers
  • H031 Reengenharia Organizacional
  • H032 Terceirização
  • H033 Serviços e Teleinformática
  • H034 Administração de Estabelecimentos de Ensino
  • H035 Serviços de Análise e Programação de Sistemas
  • H036 Administração de Usinas de Lixo
  • H037 Gerenciamento dos Serviços de Limpeza Urbana
  • H038 Programas de Qualidade
  • H039 Auditoria de Informática
  • H040 Gerenciamento de Empreendimentos
  • H041 Estruturação Organizacional
  • H042 Restruturação Organizacional
  • H043 Editoração Eletrônica
  • H044 Assessoria Técnica
  • H045 Assistência Técnica
  • H046 Serviços de Telecomunicações e Teleprocessamentos
  • H047 Serviços de Transcrição de Dados
  • H048 Serviços de Automação de Escritórios
  • H049 Serviços de Licenciamento de Sistemas e Programas
  • H050 Planejamento de Projetos de Sistema de Segurança
  • H051 Consultoria de Redes de Comunicação de Dados
  • H052 Consultoria Técnica em Informática
  • H053 Implantação de Qualidade Total
  • H054 Auditoria de Sistema de Qualidade Total
  • H055 Preparação de Emp. p/ a Certificação de Qualidade
  • H056 Organização de Micro-Empresas
  • H057 Formulação de Sistemas
  • H058 Elaboração de Fluxogramas
  • H059 Elaboração de Cronogramas
  • H060 Serviço de Coleta de Dados
  • H061 Elaboração de Contratos
  • H062 Administração de Contratos
  • H063 Consultoria
  • H064 Assessoria
  • H065 Gestão Empresarial
  • H066 Desenvolvimento de Programas de Informática
  • H067 Consultoria em Sistemas de Informação
  • H068 Treinamento Empresarial
  • H069 Serviços de Informática
  • H070 Organização e Métodos
  • H071 Certificação Digital
  • H072 Administração de Bens Próprios

ADMINISTRAÇÃO SOCIAL

  • I001 Administração de Cooperativas
  • I002 Administração Hospitalar
  • I003 Administração de Imóveis / Condomínios
  • I004 Consultoria e Assessoria de Processamento de Dados
  • I005 Administração Rural
  • I006 Administração de Transportes
  • I007 Administração em Planejamento Turístico
  • I008 Administração de Previdência Privada
  • I009 Assessoria/Consultoria em Cooperativismo
  • I010 Administração em Hotelaria
  • I011 Locação de Veículos com Mão de Obra
  • I012 Administração de Estacionamento e Garagens
  • I013 Transportes de Valores
  • I014 Serviços de Digitação
  • I015 Serviços de Microfilmagem
  • I016 Serviços Administrativos Diversos
  • I017 Administração de Telefones
  • I018 Serviços de Cobrança e de Informações Cadastrais
  • I019 Cursos Diversos
  • I020 Cursos de Informática
  • I021 Cursos de Telemática e Eletrônica
  • I022 Serviços de Programação
  • I023 Locação de Equipamentos de Informática
  • I024 Assistência Técnica de Software
  • I025 Agenciamento de Navegação
  • I026 Transportes Marítimos
  • I027 Instalações Portuárias
  • I028 Intermediação com. e de Negócios na área Marítima
  • I029 Serviços Técnicos Aduaneiros
  • I030 Agenciamento de Cargas Marítimas e Aéreas
  • I031 Serviços de Comissárias de Despachos
  • I032 Serviços de Impressão a Laser
  • I033 Serviços de Movimentação de Cargas em Geral
  • I034 Administração de Armazéns de Cargas
  • I035 Locação de Equipamentos
  • I036 Serviços de Recadastramento
  • I037 Serviços de Transportes Turísticos
  • I038 Administração de Convênios em Geral
  • I039 Administração de Balcões de Emprego
  • I040 Administração de Espaços Culturais e de Lazer
  • I041 Desenvolvimento de Software Aplicativos
  • I042 Brigada Contra Incêndios
  • I043 Sistema de Microfilmagem
  • I044 Administração de Planos de Saúde
  • I045 Org. de Adm. de Feiras, Exposição e Congressos
  • I046 Representação e Intermediação de Empresas
  • I047 Org. de viagens e Serv. de Turismo em Geral
  • I048 Comercialização de Bens, Produtos e Serviços
  • I049 Locação de Veículos
  • I050 Serviços Diversos de Cooperativismo
  • I051 Serviços de Transporte de Pessoal
  • I052 Serviço de Transportes de Cargas
  • I053 Informações Cadastrais
  • I054 Administração de Imóveis
  • I055 Assessoria e Planejamento Urbano e Ambiental as Organizações

Fonte:

SÍMBOLOS DA PROFISSÃO

O DIA DO ADMINISTRADOR
Instituição do Dia do Administrador
9 de setembro é comemorado o Dia do Administrador, pois foi neste dia, em 1965, que a Lei 4.769 institucionalizou a profissão, sancionada pelo Presidente da República Humberto de Alencar Castello Branco. A Lei foi publicada no Diário Oficial da União em 13/09/65. Anualmente, acontecem, em todo o Brasil solenidades alusivas ao DIA DO ADMINISTRADOR. Os CRAs realizam eventos, debates e diversas premiações.
O SÍMBOLO DA PROFISSÃO
O Símbolo escolhido para identificar a profissão do Administrador tem a seguinte explicação, justificada pelos seus autores, Marcos Jair Bento, Heloisa Hennemann e Cacilda da Silva Machado: "O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão. Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum. O quadrado é regularidade, possui sentido estático, quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico, quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida). As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro). As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade, as laterais, as metas a serem atingidas".
A PEDRA E O ANEL DO ADMINISTRADOR
A pedra do Administrador é a safira azul-escuro, pois é cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram sua capacidade de contribuir para o aumento de suas riquezas, tendo em vista suas preocupações não serem especulativas.
O JURAMENTO DO ADMINISTRADOR
Prometo dignificar minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais; observar o Código de Ética, objetivando o aperfeiçoamento da Ciência da Administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria.(Aprovado pela Resolução Normativa CFA número 201/98)
O PATRONO DOS ADMINISTRADORES
Belmiro Siqueira
A 11 de maio de 1990, o Plenário da 12ª Reunião do Conselho Federal de Administração aprovou o nome de Belmiro Siqueira como o Patrono dos Administradores. A intenção maior foi homenagear, in memorian, o cidadão, o professor, o profissional que tanto fez pelo desenvolvimento da Administração, valorizando e dignificando toda uma categoria. Dono de um currículo invejável, o professor Belmiro, como era conhecido, soube fazer uso de sua vocação: foi um dos introdutores do curso de Administração no país; atuou, por muitos anos, como diretor-geral do DASP; coordenou a reforma administrativa do Ministério da Administração; publicou diversos trabalhos técnicos; lecionou em 25 universidades brasileiras; presidiu o CFA. Mas outras homenagens também foram feitas. Em 1988, foi instituído o Prêmio Belmiro Siqueira de Administração, destinado a estudantes de Administração e aos Administradores que se destacaram profissionalmente, a nível nacional. O Prêmio contempla quatro modalidades distintas de participação (Livre, Monografia, Livro e Artigo), além de premiar os três primeiros colocados.
ORAÇÃO DO ADMINISTRADOR
Senhor, diante das organizações devo ter CONSCIÊNCIA de minhas responsabilidades como ADMINISTRADOR.

quinta-feira, 19 de março de 2009

C.E.O. Ricardo Bomeny - Entrevista e Palestra

*CEO: Ricardo Bomeny
Entrevista:
27/02/2007

Palestra:
22/11/2006

*Chief Executive Officer = Diretor-Executivo ou Diretor-Geral em português
...
**O turnaround é o momento em que a empresa desenvolve e implanta projetos de recuperação e revitalização, de modo a restaurar seu equilíbrio financeiro e operacional e voltar a competir e crescer no mercado. Neste workshop, você terá a oportunidade de conhecer o case de turnaround do Bob’s, uma das maiores redes de fast-food do Brasil.

Waldez Ludwig | Consultor de Empresas

Consultor Waldez Ludwig no programa Sem Censura da Rede TV.



1ª PARTE




2ª PARTE




3ª PARTE



Relacionamentos ou Resultados | Edvaldo Nunes

MOTIVAÇÃO | Daniel Godri

terça-feira, 17 de março de 2009

Foco no Cliente: Satisfação em ter Clientes Felizes.

1. Quais são as dicas básicas para um atendimento bem sucedido?
Uma dica importantíssima é ter FOCO NO CLIENTE, isto é estar comprometido com o resultado e o sucesso do cliente, se comportando como se fosse um Consultor do Cliente, aquele que tem prazer em levar solução para os problemas do cliente.
Outra dica importante é o relacionamento com o cliente, tendo a percepção de que tipo de cliente tem à sua frente e buscando a forma mais eficaz de se comunicar considerando as características principais daquele cliente. Cada ser humano é único e gosta de ser tratado como tal. O marketing de relacionamento é um diferencial que encanta o Cliente.
2. Dá para se classificar os tipos de cliente? Como?
Existem alguns autores que não gostam de nenhuma classificação, pois acreditam que isso rotula ou discrimina as pessoas e elas passam a ser vistas como se fossem apenas aquele tipo específico, outros acreditam que fazendo algum tipo de classificação estão fornecendo sua contribuição didática para facilitar o relacionamento e a qualidade da comunicação e do atendimento à satisfação do Cliente. Baseada na segunda hipótese vou relacionar alguns tipos de cliente e a melhor forma de relacionamento com eles:
EMOTIVO: São aquelas pessoas muito sensíveis, carentes emocionalmente, sentimentais, que tentam envolver e tomar muito tempo de quem está atendendo. * Elas esperam um relacionamento afetivo, com dose fortalecida de empatia, ser chamada pelo nome repetidas vezes, cruzamento de olhares compreensivos e a certeza de que o sentimento foi compreendido junto com a garantia da solução para o seu problema.
RACIONAL: São aquelas pessoas que argumentam com critérios fortemente racionais, dados da realidade, objetividade, apresentam fatos, detalhes. * Com essas pessoas é necessário conhecer todos os detalhes sobres suas necessidades, agilidade, raciocínio rápido e evitar as palavras: eu acho... Que... Eu acredito, é possível que..., não tenho certeza..., etc. Todos os argumentos devem ser claros, objetivos, concretos, rápidos e ao mesmo tempo detalhados, sem deixar sombra de dúvida, passando o máximo de conhecimento e credibilidade.
FALADOR: Fala demais e se perde nos assuntos, é prolixo e vai procurar obter o máximo da atenção e do tempo de quem o atende. * Com o falador devemos evitar embarcar nas suas "viagens", dar toda atenção, cortesia, e solução, porém administrando o tempo e os argumentos dele. Como se faz com que uma pessoa que está contando uma história interminável seja interrompida com cortesia e técnica? A resposta é simples, fazendo uma pergunta fechada, que exige uma resposta curta, mudando a atenção do cliente o que possibilita a quem atende retomar o controle da relação e encaminhar a solução com objetividade, atenção, cortesia, etc.
CALADO: São pessoas mais introvertidas, com dificuldades de comunicação e expressão verbal, que têm medo de expor, apenas resmungam e falam monossílabos. * Com este estilo, devemos fazer muitas perguntas abertas, perguntas que obrigam a uma resposta e a expor seu ponto de vista, sempre que possível dando feedbacks positivos, olhares de atenção e aprovação, passando segurança para que ele se sinta encorajado e fortalecido na sua argumentação.
INOVADOR: Este cliente, é aquele que acredita que o atendente tem obrigação de saber tudo e fornecer informações a respeito de coisas que nada tem a ver com o atendimento que fornece, esperando encontrar sempre uma fonte de novidades. * Com este cliente, dê destaque ao assunto que você domina, sobre seu produto, serviço ou atendimento e deixe claro que sobre sua área você pode fornecer muitas informações preciosas, mas, que não é uma fonte para tudo que ele precisa, outras pessoas poderão ter as novidades que ele busca, sempre com cortesia, solicitude, empatia.
FORMAL: São pessoas muitas presas a formalidades, etiquetas, com fortes preconceitos morais. * Com essas pessoas, a atitude mais assertiva é a atenção com a linguagem, tom de voz, velocidade da voz, elegância ao falar e na gesticulação, escolha de palavras que estão dentro do interesse do cliente, objetividade. Aí estão alguns tipos de Cliente, existem outros que poderemos falar numa próxima entrevista, mas o fundamental é perceber a importância da Percepção do Cliente, do foco no cliente, para reconhecer cada tipo e encontrar a forma mais correta de se relacionar com ele. Procurar conhecer o ser humano todos os dias um pouquinho mais é uma receita infalível.
3. Qual o melhor procedimento para o atendimento a um cliente explosivo?
O melhor procedimento: * Ser racional * Permitir que ele fale bastante até extravasar parte da sua tensão * Fazer algumas perguntas abertas e ouvir com atenção * Repetir um resumo do que o cliente disse demonstrando sua total atenção e compromisso na busca da solução * Não se alterar com as ofensas e agressividade do cliente * Compreender que aquele desequilíbrio é do cliente e você não deve se envolver emocionalmente com o desequilíbrio dele * Ter consciência de que agressividade dele é fruto de um desequilíbrio dele ou de uma frustração com produto, serviço ou atendimento que ele teve e não com você, e que você é o representante da empresa para ele, portanto é sobre você que ele descarrega sua insatisfação * Ter foco na solução e não no problema que ele apresenta. Enquanto o foco do cliente está no problema, o seu estará em apresentar soluções eficazes.
4. O que faz ser um bom atendente?
O bom atendente: * Tem em mente que atende pessoas, seres humanos que como ele próprio, tem razão e emoção, alguns dias estão mais equilibrados emocionalmente e outros não; * Entende que o relacionamento com o cliente poderá fazer a diferença, melhorando o dia e o bem estar de cada pessoa atendida; * Reconhece sentimentos e emoções no outro e interage positivamente com esses sentimentos e emoções, de ser humano para ser humano; * Entende que se colocar no lugar do outro, não é apenas trocar de lugar com ele, mas perceber sob o ponto de vista, emoções, sentimentos e interesses, percepções e motivações dele, e oferece o atendimento que gostaria de receber se fosse ele e estivesse na situação dele. * Tem preocupação constante em melhorar a eficácia na comunicação interpessoal. * Tem respeito pelo ser humano, comportamento ético, imparcialidade e toma muito cuidado com a contaminação dos preconceitos, pressupostos, rótulos e discriminações na interação com as pessoas

Inovando para Conquistar Clientes

Nos últimos anos, houve uma forte expansão no número de empresas em, praticamente, todos os setores da economia. Empreendimentos pequenos, médios ou grandes surgiram com os mais variados modelos de negócio, partindo dos tradicionais pontos de venda nas ruas ou shoppings, passando pelas vendas porta a porta, chegando até o, ainda recente e promissor, comércio eletrônico.
A grande oferta de produtos e serviços, combinada com a diminuição no ritmo de crescimento do mercado brasileiro, acirrou a competição entre as empresas estabelecidas, tornando a disputa pelo cliente uma tarefa cada dia mais dura. Completando este quadro, os avanços tecnológicos, das últimas décadas, fizeram com que as diferenças de qualidade entre os produtos, de um mesmo posicionamento, diminuíssem bastante. Em quase todas as categorias de consumo, o cliente tem uma ampla variedade de produtos e marcas, que atendem plenamente suas necessidades.
Com produtos muito semelhantes, na percepção do consumidor, algumas empresas buscaram atrair ou manter a clientela praticando preços menores. Porém, isto fez com que os demais competidores também abaixassem o preço, reduzindo as margens de rentabilidade de todos. O preço ainda é, e sempre será um dos fatores determinantes da escolha dos consumidores, porém, à medida que os concorrentes praticam preços semelhantes, ele perde força na construção do diferencial competitivo. Da mesma forma, investir na divulgação da empresa, e de seus produtos, é fundamental em tempos de grande competição, porém à medida que os concorrentes também entram forte na mídia, os efeitos diferenciadores são reduzidos. Além disso, muitas empresas não possuem faturamento suficiente para viabilizar investimento nos veículos tradicionais de comunicação de massa. Apesar de todas estas dificuldades, os empresários, principalmente das micro e pequenas empresas, ainda podem contar com o desejo dos consumidores por algo novo, diferente, inovador. A novidade é um elemento propulsor de vendas para toda empresa, em qualquer parte do mundo. A inovação, geralmente, está associada a ganhos expressivos de qualidade nos produtos e serviços, ou a uma redução profunda nos custos, que garanta à empresa uma ampla vantagem de lucratividade, ou na prática de preços perante seus concorrentes. Mas a inovação pode ocorrer, também, nos processos internos, ou no relacionamento da empresa com seus clientes.
Para inovar a empresa precisa de foco e investimento, pois todas as grandes idéias surgem do acúmulo de conhecimento, dependendo de muitos esforços para serem colocadas em prática. Mas qual é o foco da inovação?
Sem nenhuma dúvida, o foco deve ser a satisfação do cliente. Mas, nem sempre o cliente sabe o que realmente quer. Além disso, como um cliente pode dar opinião sobre algo realmente novo?
Pesquisas de mercado, e as próprias reclamações e sugestões espontâneas dos clientes, são ótimos referenciais, porém nem sempre estas informações estão disponíveis para as micro e pequenas empresas.
Assim, alguns referenciais básicos podem ser utilizados na busca pela inovação. A empresa deve desenvolver melhoria em atributos dos produtos e serviços, que proporcionem ganhos reais de:
  • Rapidez e agilidade;
  • Ergonomia ou facilidade na utilização;
  • Conveniência;
  • Segurança;
  • Durabilidade;
  • Robustez;
  • Personalização.
Para que a inovação traga resultados para a empresa, os avanços auferidos, nos atributos listados acima, precisam ser facilmente divulgados e percebidos pelos clientes. Da mesma forma, o desempenho superior não pode resultar em aumentos de preços, que alterem em demasia o posicionamento de mercado dos produtos e serviços em questão. Em outras palavras, é proporcionar mais benefícios pelo mesmo preço, ou, no máximo, fazer mais cobrando um preço ligeiramente superior.

Criatividade e boas idéias são ótimas para o indivíduo, mas para a empresa, elas só servem quando são colocadas em prática. Portanto mãos à obra!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Dez dicas para conquistar a qualidade em sua equipe

Por Debora Martins
Lideres engajados e dispostos a lutar pelos interesses da equipe com o passar do tempo tornam-se mentores.É fundamental que haja apoio, envolvimento e participação de todos na busca continua da qualidade.Porém, o sucesso de uma equipe depende em 80% do esforço da supervisão.
Portanto, é preciso desenvolver uma visão gerencial.
Dicas:
1. Demonstre ao grupo a sua satisfação, não por palavras ou documento, mas por ações.
2. Entenda e respeite. Não se podemos fazer aquilo que julgamos melhor ou pior para alguém, nem tampouco supor o que os outros gostariam. É fundamental ouvir os membros da equipe para agir de maneira assertiva;
3. Não busque por um modelo pronto de gestão. O fundamental é compreender que a inovação também deve estar baseada no entendimento total das necessidades da sua equipe. Seja diferente. Desenvolva o seu estilo de gestão;
4. Contrate as pessoas certas. Diga não para as indicações indesejadas. Busque no mercado pessoas capazes de argumentar e resolver problemas. Estes perfis podem ser desenvolvidos, mas antecipe-se em encontrar pessoas prontas para os lugares certos;
5. Treine, treine, treine - e certifique-se de que todos aprenderam. Invista na qualidade de seus treinamentos.
6. Incentive sempre. As pessoas devem ver a conexão entre ações e resultados. Você deve criar ou apoiar um programa de incentivos constantemente. Seja o primeiro a acreditar na funcionalidade desse programa.
7. Crie um clima de confiança com o grupo. Você cumpriu o que prometeu?
8. Transmita segurança por meio de seus conhecimentos e habilidades. A constância de propósitos também é necessária para demonstrar profissionalismo em suas ações;
9. Trabalhe com homogenia e não com paternalismo. As pessoas percebem a atenção individualizada que recebem. Cuidado para não criar climas e peixinhos;
10. Assuma riscos. Obtenha êxito colocando em prática idéias conhecidas, mas que ninguém ainda testou. Isso exige coragem para dar um grande salto.
Fazer a qualidade acontecer na sua equipe é um processo complexo. Precisa ser uma ação contínua, sem perder o foco das responsabilidades do dia-a-dia. Pois como dizem alguns especialistas, qualidade tem início, mas não tem fim.

sexta-feira, 13 de março de 2009

A CIÊNCIA COMO INSPIRAÇÃO

Completa exatamente dez anos de fundação, em 1º de setembro de 2008, a empresa cujo nome se transformou em verbo "universal": "se você nunca Googlou, provavelmente não está encontrando nada do que deseja online". Assim começa a descrição do perfil financeiro da Google Inc na AOL. Larry Page e Sergey Brin fundaram a Google quando ainda faziam doutorado em Stanford. Chegou um momento em que o negócio cresceu demais para ser administrado a partir do dormitório da universidade, e aí entrou em cena um professor que lhes passou um cheque de US$ 100 mil. No início, Larry e Sergey ainda tentaram licenciar a Google a outras empresas, pois queriam concluir seus PhDs, mas ninguém se interessou. Consta que a Google foi iniciada no desespero: eles não tiveram outra opção senão começar tudo sozinhos.
Segundo Judy Estrin, em "Closing the Innovation Gap" (McGraw-Hill, 2008), para que a Google viesse a ser a potência tecnológica que é hoje foi necessário mais que transformar pesquisa acadêmica sobre algoritmos de busca num espertíssimo engenho de busca para a internet. A empresa também teve que desenvolver um modelo de negócio que lhe daria uma sólida fonte de receita no longo prazo. Os programas AdWords e AdSense - que exibem discretamente anúncios pagos ao lado dos resultados do algoritmo de busca - se revelaram tão inovadores e eficazes quanto o próprio engenho de busca.
Em palestra de 2002, conjunta com o CEO Eric Schmitt, disponibilizada no portal de educação de empreendedores em tecnologia de Stanford, Larry Page revela que pesquisa básica e boas idéias são a chave para se criar tremendas oportunidades no mercado de tecnologia. Até aí, nenhuma novidade. Mas não demora muito para que o diferencial venha à tona: "uma quantidade enorme de novos conhecimentos está sendo criada o tempo todo, e muitos podem ser utilizados como fundamento para inovação". E vai mais adiante, mostrando um exemplo no qual um projeto do biólogo Robert Full (Berkeley) resultou num "robô-barata": observando que a barata vence incríveis obstáculos somente pelo fato de que suas pernas se comportam como molas, e que mesmo com pouca "inteligência" ultrapassa obstáculos difíceis, foi proposto um robô no qual a inteligência estaria no "design" e não no "cérebro" do bicho.
O título desse trecho específico da palestra é bem sugestivo: "Science as Inspiration". E a explicação é bem simples: isso é algo que as empresas freqüentemente deixam passar, e que podem realmente significar grande coisa, e o quão enormes são as oportunidades de se chegar ao sucesso em empreendimentos. "Não há como exagerar nesse ponto; há tremendas oportunidades para se usar pesquisa básica e boas idéias que você ou outras pessoas tenham. (.) Meu ponto é que existe um monte de grandes inovações por aí, muito conhecimento novo que surge o tempo todo, e, se você se depara com uma dessas coisas, e a utiliza como fundamento para uma empresa ou para inovação empreendedora em geral, você vai estar numa posição muito mais forte em termos de negócios. E esse é um bom lugar para se posicionar, se você está começando uma empresa".
Antes de Larry e Sergey, muitos foram os pioneiros de Stanford: em 1969, o Stanford Artificial Intelligence Lab, fundado por John McCarthy, tornou-se um dos primeiros nós da ARPAnet, a precursora da internet. Cinco anos depois, Vinton Cerf ajudou a desenvolver o protocolo TCP, e em 1984 Leonard Bosack e a aluna de economia Sandy Lerner fundaram a Cisco. Dez anos mais tarde, Jerry Yang e David Filo, doutorandos em engenharia elétrica, iniciaram a Yahoo!
Tendo sido fundada em 1891, Stanford somente veio a revelar ao mundo sua vocação de "transformar o mundo através da inovação tecnológica" a partir dos anos 1970 com a simples idéia de estimular a criação de uma "empresa montada numa garagem, para explorar uma idéia maluca utilizando tecnologia" (Bill Hewlett e David Packard abrindo o caminho com a HP no final dos anos 1930). Hoje, muitas são as iniciativas de tentativa de reprodução do ambiente criado no "Vale do Silício", seja no próprio território americano (Seattle, por exemplo), seja na Europa ou na Ásia. Todavia, conforme Ron Conway (Angel Investors LP, escolhido como número 6 na lista "Midas" de maiores "dealmakers" da Forbes Magazine em 2006) e Mike Mapels Jr (Maples Investments) declaram numa palestra intitulada "Silicon Valley: Ground Zero for the Deal", para o Stanford University's Entrepreneurship Corner, ali o ecossistema de idéias, empreendedorismo, e investimento de capital de risco é tão poderoso que nenhuma outra região sequer chega próximo: trace um raio de 40 km em torno da Stanford University e aí estão 75% dos casos de sucesso da indústria do chamado "venture capital".
O fato concreto é que nada menos que Google, Yahoo, Hewlett-Packard, YouTube, Sun, Cisco, eBay, PayPal, Orkut, Electronic Arts, Dolby, e outros ícones da sociedade da informação brotaram no campus de Stanford. Nem mesmo Harvard (aí incluindo o MIT), que em quase todos os sistemas de pontuação acadêmica se põe à frente de Stanford, e com o dobro do endowment (US$ 35 bi contra US$ 17 bi), tem registro minimamente comparável de empreendimentos tecnológicos transformadores já consolidados.
Embora a capacidade empreendedora não tenha sido fator de sucesso acadêmico em Stanford, o espírito de respeito mútuo entre academia e empreendimento que tem prevalecido ali é reflexo do desejo de fazer impacto em escala global. Em março de 2006, por ocasião da cerimônia de celebração dos 40 anos de ciência da computação em Stanford, Bill Dally (chefe do depto. de computação) dizia: "É um equilíbrio delicado, pois você não quer que valores acadêmicos sejam comprometidos por valores corporativos (...). Uma universidade é para criar conhecimento, e uma empresa é para criar valor. Acho que Stanford encontrou um equilíbrio apropriado".
Vencer o impasse entre a desconfiança de cada lado (acadêmicos só pensam no conhecimento, empreendedores só pensam no lucro) deve ser encarado como um desafio a ser constantemente perseguido, sobretudo nos países emergentes. A China parece ter entendido bem a lição. Rebecca Fannin, em "Silicon Dragon: How China is Winning the Tech Race" (McGraw-Hill, 2007), faz um alerta para velocidade com que os chineses caminham para tomar a frente no setor de inovação tecnológica: "a China tem o mercado de capital empreendedor que mais cresce no mundo e também o maior crescimento no número de novos pedidos de registro de patente". E lembra que a nação que nos deu o ábaco, a seda, o papel e a pólvora já está em oitavo lugar no ranking de novas patentes, caminhando rapidamente para assumir o terceiro lugar, atrás apenas dos EUA e do Japão.
Pesquisa científica esperta, desenvolvimento, e aplicação em inovação com base em conhecimento científico, tudo isso tem desempenhado um papel fundamental no sucesso da Google, e por que não aprender e procurar assimilar bem o exemplo?
Artigo do leitor Ruy J.G.B. de Queiroz – www.oglobo.com.br

A VINGANÇA DOS NERDS

Disciplina: Administração de Sistema de Informação
O primeiro elevador surgiu em 1857. Quase um século depois, em 1950, o elevador foi automatizado. Em 1955, mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo tinham o emprego de ascensorista de elevador. HOJE, essa profissão não existe mais! A Tecnologia, depois da vida, é o maior presente de Deus. É a mãe da civilização, das artes e das ciências. Abrace a tecnologia como você abraça a vida. A tecnologia não isola o ser humano dos problemas, mas o faz mergulhar mais profundamente na busca das soluções.
Era muito fácil reconhecer um nerd na escola. O nerd era aquele menino esquisito, fechado e tímido que nunca beijou uma garota ou nunca jogou uma bola. Em dias normais, ninguém queria saber dos nerds, e os nerds não queriam saber de ninguém. Somente em dias anormais, aqueles com provas difíceis (todas), é que todo mundo queria sentar perto de um nerd para copiar as respostas certas das provas de matemática ou história geral.
Os nerds, como o próprio nome diz, eram nerds. Eles falavam apenas sobre coisas nerdianas como o Tetris, o TK-80 e um tal de Apple 2. Eles achavam toda a graça do mundo em um tal de Nintendo, Atari e Basic, enquanto a turma mais popular da escola combinava quem ia ficar com quem na próxima festinha do pijama, embalada pela trilha sonora da novela das sete, gravada nas revolucionárias fitas cassete de sessenta minutos laranja e preta da Basf.
Os anos passaram, as meninas mais bonitas da escola ficaram gordas, os galãs ficaram carecas, os nerds ficaram ricos.
Os nerds que eu conheci na minha infância, já construiram pontes que unem cidades inteiras, desenharam softwares que seguram milhões de transações em bancos transnacionais, lançaram campanhas publicitárias que ganharam Cannes, venderam milhões de reais em mesas de operação de bancos, lançaram livros, tiveram filhos, se transformaram em verdadeiros galinhas atrás da mulherada.
Os nerds mudaram o mundo, porque o mundo mudou, e quem vai dirigir (e já está dirigindo) esse novo mundo são os NERDS!
O líder do futuro resolve os problemas de hoje com tecnologia.
Os humanistas vão dizer que eu tô viajando, mas, infelizmente, é a mais pura realidade: a Tecnologia vai destruir milhões de postos de trabalho humano nos próximos dez anos, e abrir, logicamente, milhões de novas oportunidades para quem abraçar as mudanças. Você e eu estamos assistindo a construção de uma nova realidade, goste ou não. Todo problema de negócio pode, deve e será eliminado com o uso da tecnologia.
Eu quero um líder NERD! Eu quero um líder que abraça tecnologia. Eu quero um líder que encontra endereços no Google Maps, lê e-mails no Blackberry, aprende a pronúncia de uma palavra no Dictionary.com, participa de web palestras, grava podcastings, mantêm um blog, participa de um site wiki, é produtivo com RSS, controla as vendas da sua empresa do seu notebook, e obviamente, LÊ e RESPONDE e-mails na velocidade da luz.
Qualquer empresa consegue sobreviver alguns anos sem um plano de negócios formal, mas nenhuma empresa consegue fazer alguma coisa se não tiver um Microsoft Office instalado nas máquinas dos seus funcionários.
Qualquer rede de lojas de varejo encontrará na sua filial de comércio eletrônico a sua melhor loja de varejo (vide Ponto Frio, Americanas e Livraria Cultura); qualquer call center de sucesso encontrará nos novíssimos sistemas de reconhecimento de voz o seu futuro reinventado; qualquer loja de revelação de filmes fotográficos encontrará no armazenamento de imagens e foto-livros virtuais a próxima grande novidade; qualquer gráfica off-set sabe que a impressão digital vai transformar o seu mundo de papel; o futuro é brilhante para os CEOs, Presidentes e Diretores de empresas que colocarem o universo da tecnologia no TOPO da lista das coisas que tem para fazer HOJE.
Eu quero líderes que enfrentam os problemas de negócios de frente, e perguntam: "Qual é a tecnologia que resolve esse problema? Quanto custa? O quê é preciso fazer para implementá-la? Quando a teremos rodando com carga máxima? Qual é o plano para que isso aconteça?"
Se as vendas da sua empresa estão baixas, é porque demos pouca bola para as tecnologias de automação de vendas que estão disponíveis há tempos, às vezes, até compramos, instalamos, mas não a levamos a sério o suficiente, pagamos caro para implementar e tiramos pouco proveito; se o marketing não consegue medir o retorno sobre os investimentos feitos nas suas atividades, é porque o líder deu as costas para o projeto de implementação de CRM na empresa; se os funcionários estão desmotivados, é porque o líder fez pouco caso sobre essa história de automação da avaliação de desempenho, universidade corporativa com e-learning, portabilidade de máquinas, mobilidade de pessoas e redes wireless; se não sabemos o quanto perdemos de dinheiro com o estoque de produtos que temos, é porque achamos "caro demais" essa história de business intelligence; se batemos cabeça, é porque esse tal de ERP não é prioridade.
Beleza, quebra! Toda empresa que despreza tecnologia merece quebrar. Todo líder que vira as costas para as novas tecnologias merece ser despedido.
Dias atrás, a CDW e a O'Keeffe & Company dos EUA, apresentaram os resultados de um estudo recente que fizeram sobre 152 empresas que cresceram dois dígitos nos últimos dez anos. O resultado é NERDIANO! 61% dos líderes dessas empresas responderam que a razão do seu crescimento está ligado ao fato de estarem profundamente envolvidos em todas as decisões sobre tecnologia, 59% desses líderes se consideram power users de tecnologia, 73% desses líderes se consideraram verdadeiros NERDs! 44% considera tecnologia como um investimento estratégico capaz de diferenciá-los no mercado, 35% vê tecnologia como uma maneira de vencer os maiores competidores e reter os melhores funcionários, daí a importância de estarem sempre escolhendo as melhores tecnologias disponíveis para assegurar que os funcionários possam realizar o trabalho que tem que ser feito da melhor maneira possível.
A guerra dos negócios hoje em dia não é entre os mais famosos e os menos famosos. As pessoas não compram os produtos mais famosos e as empresas não fazem negócios com as empresas mais famosas, as pessoas e as empresas fazem negócios com os melhores do mundo. No fim do dia, nós compramos os melhores, não os mais famosos.
Enquanto a turma simpática, ligada no populacho e cheia de empatia, fica famosa e não passa da média, seja um menino esquisito, fechado e tímido, mergulhe nas soluções dos problemas mais difíceis do mundo, nem que isso te custe alguns anos da sua juventude.
Ricardo Jordão Magalhães Um Nerd com muito orgulho! E-Mail e Messenger: ricardom@bizrevolution.com.br BIZREVOLUTION

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